06 May 2019 15:30
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<h1>“Concurso Público é Uma Máquina De Injustiça Social”</h1>
<p>Os concursos públicos no Brasil não foram feitos pra escolher os melhores candidatos. Essa é a avaliação do professor de Correto da FGV Rio, Fernando Fontainha, crítico voraz do sistema que filtra os ocupantes de cargos públicos no País. Pro acadêmico, a ideologia concurseira que se firmou assistência a alimentar uma "indústria milionária de cursos preparatórios e um sistema de arrecadação que desvirtuou os processos seletivos". O professor propõe, entre algumas ideias, abolir as provas de múltipla escolha e acabar com as taxas de inscrição.</p>
<p>No estudo, aparecem exemplos de provas em vinte órgãos federais, entre eles Banco Central, INSS, Polícia Federal e Receita. Para selecionar os candidatos com as competências mais adequadas, Fontainha sugere que a experiência profissional prévia seja quesito básico pra inscrever-se no concurso. G - Por que, em sua posição, os concursos públicos não conseguem selecionar os melhores candidatos?</p>
<p>Fernando Fontainha - Os concursos no Brasil são autocentrados, voltados para si mesmos. Neles, impera a ideologia concurseira, que acontece em vasto prejuízo do serviço público brasileiro, sem sombra de dúvida alguma. Eles servem pra selecionar os que mais se prepararam para as provas, e não os mais competentes. Isto reflete na característica dos serviços públicos no Brasil.</p>
<p>Como você sugere variar esse sistema? Existem duas formas de se averiguar os candidatos mais competentes: de modo profissional ou acadêmica. Criamos propostas provocativas de um novo marco regulatório, com 10 itens que passam pelo encerramento das provas de múltipla alternativa e na indispensabilidade de evidenciar as habilidades e competências exigidas pelas carreiras já no edital.</p>
<ul>
<li>Seis - Faça resumos das matérias</li>
<li>seis - Destaque as disciplinas específicas</li>
<li>Infraestrutura- Observação de riscos pela construção civil</li>
<li>Finanças pessoais: o executivo tem controle dos gastos ou conta com um planejamento financeiro</li>
</ul>
<p>Você propõe terminar com as provas de múltipla seleção. Com certeza, este tipo de prova não avalia bem o candidato, é uma prova cheia de macetes. Ela averigua capacidades totalmente desligadas das competências acadêmicas. Não são provas de múltipla seleção que os alunos estão acostumados a fazer pela universidade e não elas não irão definir o que farão pela carreira. As questões de múltipla seleção não avaliam nem competências acadêmicas, nem profissionais.</p>
<p>Este é o defeito. Todo mundo domina como se treina para essas provas em cursinhos. Confira Informações Para a Prova De Habilidades Específicas Da Unesp pega os truques e técnicas para fugir das pegadinhas. Deveria existir uma prova prática pra substituir o recurso atual? Nós sugerimos que sim. Ou prova prática ou MP Denuncia Diretora Que Cancelou Matrícula De Aluna Com Paralisia Cerebral No MA de experiência prévia. O médico do Ministério da Saúde faz somente uma prova de múltipla possibilidade para ser admitido. A única obrigação é de que ele seja bacharel em medicina.</p>
<p>Isto é pelo menos questionável. Os dez Melhores Apps IOS Da Semana (25/04/2018) não almejo parecer elitista. O cargo de técnico do INSS, que pede ensino médio, e que em 2012 recebeu quase um milhão de candidatos, é uma pessoa que fica atrás do balcão atendendo pessoas. Ele é avaliado por uma prova de múltipla seleção, com perguntas de certo previdenciário, português, informática. Guia Do Concurseiro Newbie: Perguntas, Medos E Preparação prestar um bom atendimento público não é avaliada, apesar de ser fundamental. A ideia seria selecionar somente pessoas com alguma experiência prévia?</p>
<p>Seria uma solução muito fácil com intenção de diminuir essa quantidade alucinante de registrados e, com certeza, se intensifica as chances de contratar pessoas que irão prestar um prazeroso serviço. Exige que, para se inscrever, a pessoa comprove que tem cinco anos de experiência com atendimento ao público. Isto não é elitista, pelo contrário. Você exige que a pessoa demonstre que durante cinco anos ela foi caixa de mercado ou balconista de farmácia a título de exemplo.</p>